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Scubadiving - √

  • Foto do escritor: monicafrancesco
    monicafrancesco
  • 22 de jun. de 2014
  • 3 min de leitura

Um dos meus primeiros itens (se não o primeiro) da minha lista era fazer o mergulho no Hawaii. E assim coloco mais um check. Nunca fui de ter sonhos, mas se um dia tive um grande foi fazer o curso de mergulho e assim fiz, acho que em 2009, mas a escola até hoje me enrola para dar minha carteirinha da PADI (na verdade não fui tantas vezes atrás disso, mas antes de vir para cá tentei e não consegui. Mas isso será visto assim que eu voltar). O curso foi incrível, porém difícil nos exercícios e sempre carreguei comigo esse medo. E ao chegar aqui não foi diferente. Duas das minhas irmãs fizeram o curso, mas como eu já tinha decidi ir atrás sozinha do meu mergulho. Uma amiga minha do Brasil havia me indicado o primo dela que mora aqui no Hawaii e tem uma empresa de Ecoturismo, e fui atrás dele, até porque ele fala português e devido as minhas dificuldades achei que me sentiria mais segura. A escola fica em Nort Shore e o mergulho também isso significa 3h de ônibus. Meu dia começou todo torto, ônibus não passando, velho passando a mão na minha perna e perguntando se eu não queria morar com ele, sol, tentando pegar carona enfim...tudo que poderia acontecer estava acontecendo. Mas cheguei ao destino e encontrei o Ricardo assim como tinha que ser. E ai vem aquela velha frase fazendo sentido “o mundo é pequeno” e podemos dizer que ele é quase uma kitnet. Assim que entrei no carro para irmos à praia o Ricardo comentou sobre minha tatuagem e descobrimos que ele é melhor amigo da minha tatuadora (do marido dela para ser bem especifica) o mesmo das historias que ela me cantou antes de vir para cá...e assim me senti em casa. Conheci a família que mergulharia comigo, que eram também brasileiros (mãe, pai e o filho de 11 anos). Uma família bem de vida, rica, que sempre viaja, baba para o outro filho enfim..e junto tinha outro cara, O Marquinhos, brasileiro, mas que mora aqui no Hawaii e tem dois filhos pequenos lindos. E me senti, mais uma vez, totalmente em casa. Depois de repassar os exercícios e muitas conversas somos ao que nos interessava. Mergulhamos na praia de Sharks Cove, que tem esse nome porque a vendo de cima você vê exatamente o formato da cabeça de um tubarão martelo formado pelas pedras. Um lugar de total preservação ambiental. O mesmo medo e insegurança que eu senti da primeira vez que fiz o curso vi a mãe da família tendo e foi tão difícil para ela quanto para mim (é preciso saber fazer os exercícios básicos para qualquer problema). Eu tive que fazer os mesmos exercícios que tanto temi de novo, mas dessa vez consegui logo de primeira e acredito ter superado mais um medo. E só após disso vamos descer os 10 a 12 metros. Muitos peixes só se têm aqui no Hawaii e são lindos, totalmente coloridos, e quando digo colorido é UM peixe com TODAS as cores. Vimos tartarugas e polvo. E passamos por uma caverna, nada muito grande, mas incrível. Para quem nunca pensou em mergulhar deixo minha humilde opinião “conheça o fundo do mar” e só assim entenderá a imensidão e paz que se tem embaixo da água. O mergulho durou 1h30 e entendi (mais uma vez) que preciso controlar minha respiração, respiro rápido e isso faz com que o oxigênio acabe rápido também. E depois do nosso mergulho a família me ofereceu carona até o Waikiki, e aceitei (até porque são mais 3h para voltar e pelo horário não haveria ônibus em um trecho) e acabei pegando carona do Marquinhos após vermos todos juntos o por do sol. Eu e o Marquinhos viemos conversamos sobre tudo, principalmente sobre trabalho, o qual ele queria fazer alguns projetos para o estúdio de yoga dele e da mulher dele na área de redes sociais comigo e em troca de alguma atividades por aqui. Não sei se o trabalho vingará, mas fiquei muito feliz com as amizades, são pessoas que conhecem muita gente e aquela coisa de “tudo na vida é contato” se encaixa perfeitamente aqui. Realmente bons contatos (ainda mais sendo do Hawaii). Sobre o mergulho, apesar de ter gostado eu confesso que esperava mais, mas ainda sim realizei o que queria. E terminei a noite totalmente satisfeita com meu dia: pelo fato de ter feito tudo sozinha, pelo contato tão próximo a natureza e as pessoas que conheci.

 
 
 

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