top of page

Segundo dia em Big Island

  • Foto do escritor: monicafrancesco
    monicafrancesco
  • 14 de jun. de 2014
  • 4 min de leitura

Acordamos cedo porque para se fazer uma viagem como essa é preciso aproveitar cada minuto, e hoje pela primeira vez vamos nos separar por algumas horas, mas que com certeza criará uma experiência diferente para cada uma. Desde quando decidimos ir para Big Island as meninas queriam porque queriam ir para Mauna Kea, um dos pontos mais altos e onde se pode ver um lindo por do sol e estrelas de uma visão nunca vista (parecido como Maui, mas Big Island é melhor), porém segundo os livros de turismo e sites para se subir até lá você precisa de um carro 4x4 porque seria impossível subir com qualquer outro (segundo os livros) e para isso pagamos um carro mais caro, mas não 4x4. Mas depois a Hana viu em algum lugar que só se podia subir até os observatórios (onde é o ponto mais alto) se você for com um guia e para isso precisava pagar mais S 160,00. Ao saber disso decidi não ir, pois era muito dinheiro para eu acabar vendo praticamente a mesma coisa que vi em Maui e com isso poderia fazer outras atividades que estavam em minha prioridade. As meninas não queriam me deixar sozinha e ficou um clima estranho dias antes da viagem, mas depois de muita conversa elas decidiram ir e pegaram o guia e eu tentaria ir até o máximo que eu poderia, porque também queria conhecer o lugar, mas não ficar até tarde como elas gostariam e principalmente não pagar o valor. E aqui começa outra parte da minha viagem que é aprender a fazer as coisas sozinhas. Mas antes de nos dividirmos fomos para uma praia simplesmente linda, mas que o vento não nos deixou aproveitar muito. Ele estava muito forte e fazia com que a areia batesse na gente com muita força e entrando nos olhos, nossas coisas estavam cobertas por areia (e acredito que vou ter areia até quando eu voltar para o Brasil). E só depois de algum tempo apanhando achamos uma caverna que era preciso passar por uma pequena parte pela água e ali não tinha vento e tão pouco areia voando, e só depois desse momento conseguimos realmente curtir a praia que era simplesmente maravilhosa. Depois de lá voltamos ao hotel e nos dividimos. Elas foram com o guia e eu fui sozinha de carro para o mesmo lugar, para tentar conhecer o máximo que eu conseguiria. Depois de 2h de estrada, onde durante o caminho você já vê vários vulcões parasitas (como são chamados aqueles que não são verdadeiros vulcões e sim apenas que tem formatos e que são formados pelos vulcões), cheguei ao parque. Continuei indo até me deparar com uma placa “coloque seu 4x4” e percebi que ali seria o lugar ‘impossível’. Então desci e fui me informar com uma mulher que ficava no centro de informações e ela me falou que não aconselhava ninguém a subir, mas que tinha pessoas que iam mesmo assim, mas que dependia de mim. E decidi então tentar, se fosse realmente impossível eu descia...E foi então que vi que tudo que ouvimos sobre Big Island era mentira.

O caminho era simplesmente tranquilo para se subir, realmente não tem segurança alguma, mas nada de pânico a estrada é larga e muito boa, tem até uma parte que tem asfalto. Mas ainda acreditava que não conseguiria chegar até os observatórios. A vista era incrível, você fica por cima das nuvens e vendo diversos vulcões, só até ali já valia a pena todo o esforço, mas de tanto ir me vi simplesmente ao lado dos observatórios (onde as meninas gostariam de ir) e a única coisa que conseguia fazer era rir por não ter pago o tal valor e chegar no mesmo lugar. Lá é muito frio e para se ver o por do sol e as estrelas é o dobro de frio e eu não queria passar por tudo isso de novo (to no Hawaii né?) e depois de ficar um tempo lá, desci para ir a outros lugares. Quando desci encontro às meninas no mesmo centro de informação que eu tinha parado e fui toda feliz avisa-las que eu tinha conseguido e você podem imaginar que a cara delas não foram uma das melhores (não tenho culpa). Continuei minha viagem sozinha e fui na busca de um por do sol, e só depois de dar de caras com diversas praias privativas achei uma praia com um barzinho tocando uma musica espanhola e fiquei lá pensando em mil coisas e com umas das melhores sensações de aprender a ficar sozinha e realmente curtir isso. Depois de um tempo voltei para o hotel e às meninas chegaram só à noite com fotos lindíssimas do lugar e mega cansadas. E encerramos o dia com todas satisfeitas com o seu dia e aprendendo que não tão cedo teremos uma viagem como essa podemos e por isso não podemos deixar de fazer nada por causa de outra pessoa (e isso serve para a vida).

 
 
 

Comments


RECENT POSTS:
SEARCH BY TAGS:

© 2023 by NOMAD ON THE ROAD. Proudly created with Wix.com

  • b-facebook
  • Twitter Round
  • Instagram Black Round
bottom of page