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2ᵒ dia Maui - 0 dia do desespero

  • Foto do escritor: monicafrancesco
    monicafrancesco
  • 4 de mai. de 2014
  • 3 min de leitura

Acordamos 4h30, pois o combinado era ver o nascer no sol no Haleakalã, mas eu acordei ainda pior e não consegui se quer dirigir, mas não podíamos perder o dia. Pedi para Emeline (a francesa) dirigir, pois é ela quem dirigi sempre aqui na casa e dirigir muito bem, mas não sei por qual motivo o Kevin foi dirigindo e logo de cara vimos que ele não dirigia bem, mas acreditava ser o começo já que até se acostumar com o carro demora. Acabei capotando devido aos remédios e não vi mais nada do caminho. Haleakalã é um vulcão inativo onde hoje se tem o maior parque de Maui e um dos principais pontos turísticos. Lá é muito conhecido por ter uma linda vista do nascer ou por do sol, você sobe a 10 mil pés e fica por cima das nuvens e vê um dos mais incríveis espetáculos da natureza. Porém por ser muito alto é MUITO frio, portanto não poupem blusas. Eu estava ruim, e aquele frio só me fez ainda pior, não fiquei para ver todo o show do nascer do sol, mas vi o suficiente. E depois de lá seguimos inúmeras paradas de cachoeiras, praias e outros pontos. Mas estava vendo que não iria melhorar tão cedo enquanto eu não parasse e descansasse, então para não estragar o passeio de ninguém pedi para que me deixassem no hotel porque de fato não estava bem, e a resposta foi que estávamos à 1h do hotel e ficaria ruim voltar, e desse momento em diante meu dia foi um inferno e tudo começou a tomar peso. Em nenhum momento parávamos para comer sentados e civilizadamente, tínhamos que comprar comida e sair para ver os outros lugares e isso fez com que estragasse, por duas vezes, minha comida devido ao calor no carro. Eu não aguentava mais descer do carro e tirar fotos, mas mesmo assim ainda tentei. Por muitas vezes chorei por dor e pela falta de sensibilidade de cada um (exceto Natalia), eu jamais perderia um dia em Maui se não tivesse realmente ruim. Mas assim seguimos o roteiro do Kevin (o que começou a me irritar já que ele fez tudo o que ele queria) e eu segui calada, respirando fundo e pedindo apenas paciência. E então o Kevin (que continuou não dirigindo bem) pegou um trecho da Hana Highway, e em um dos pedaços o qual passava apenas um carro ele bateu em uma pedra, se eu já não estava bem fiquei ainda pior porque o carro estava no meu nome e pensei nos quinhentos procedimentos que deveria ter. Logo depois da batida olhei para o combustível do carro e não tínhamos nem ¼ de gás e a estrada não tem nada e estávamos longe de chegar a algum lugar. E acredito que por isso meu ódio tomou conta das minhas dores e eu melhorei. Perguntei ao Kevin se ele queria que eu ou a Emeline dirigisse já que ele estava nervoso com todos os acontecidos ele disse que não, e percebi que preciso aprender a me posicionar mais. Após muito tempo depois e rezando muito para que aquele carro não parasse no meio daquela estrada, achamos um posto e a Emeline foi dirigindo, e depois de tudo isso ficou decretado que ficaríamos no hotel relaxando. E a frase do dia hoje foi “God give me patience, please” e assim ele fez e faz todos os dias.

 
 
 

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